Pesquisar
Close this search box.

5 exemplos de inovação disruptiva para você se inspirar

Assine nossa newsletter com conteúdo exclusivo

Sumário

O termo disrupção tem ganhado cada vez mais destaque nos últimos anos no contexto empresarial, principalmente quando falamos em inovação nos negócios. A inovação que cria um novo mercado ou transforma um mercado existente, oferecendo algo completamente novo, de modelos de negócios a hábitos de consumo, define-se como uma Inovação disruptiva.

Essa definição foi criada em 1995 por Clayton Christensen, professor de administração na Harvard Business School, mundialmente reconhecido por seus estudos na área de inovação dentro de grandes empresas. Dois anos depois de propor o termo ele publicou seu famoso livro “O Dilema da Inovação”, elaborando com detalhes sua ideia.

O contexto da época era: muitas empresas focando em apenas continuar fazendo as mesmas coisas que eram feitas há anos pensando na “fórmula de sucesso”. Nesse contexto, esses negócios passaram a não conseguir mais observar avanços no mercado, perdendo espaço para empresas mais rápidas e que traziam inovação, de fato.

É seguro afirmar hoje que as empresas que conseguem inovar de maneira disruptiva têm a capacidade de abalar os mercados existentes, deslocando concorrentes estabelecidos e criando novas oportunidades. Por isso, é importante que empresários, independente da fase em que seu negócio esteja, mantenha-se atualizado às mudanças do mercado e busquem formas de inovar.

Inovação nos negócios

Alcançar novos mercados e aumentar a rentabilidade são apenas dois dos motivos para começar a pensar em inovar no seu negócio. Não trata-se apenas de oferecer produtos ou serviços inovadores, mas também de transformar a maneira como os consumidores interagem com seus mercados.

É importante destacar aqui que pensar em uma inovação disruptiva não é apenas para startups ou empresas de tecnologia. Todos os modelos de negócio podem, eventualmente, se beneficiar de uma solução disruptiva, desde que as empresas estejam dispostas a assumir riscos e pensar fora da caixa. 

Apesar de reconhecer a importância do tema inovação, uma pesquisa realizada pela McKinsey mostrou que menos de 25% dos executivos entrevistados afirmaram estar envolvidos em criar metas de inovação e disponibilização de orçamentos para as ações. 

Empresas que estão presas a modelos de negócios tradicionais podem se tornar vulneráveis à concorrência e perder oportunidades de mercado. Por isso, é fundamental manter no radar as tendências atuais do mercado e, principalmente, como essas tendências afetam as necessidades do seu público consumidor. 

Além de capital para investir em tecnologias e recursos para implementar a inovação disruptiva, seu negócio precisa pensar também no aspecto cultural. Considerando que inovar não é apenas centralizar o tema em uma equipe dedicada, aplicar esse conceito na cultura do negócio é importante para garantir o sucesso do projeto como um todo.

Aplicar algum tipo de inovação disruptiva exige um pensamento criativo, abordagem experimental e adotar novas ideias e avanços em diferentes fases dos processos.

Pilares da inovação disruptiva

A inovação disruptiva é formada por 3 elementos fundamentais para considerar algo – de fato, disruptivo. É necessário que a solução possua:

Simplicidade: a maneira que essa solução será implementada não pode atrapalhar o seu potencial inovador. É essencial que seja simples para facilitar a sua adesão ao público consumidor.

Acessibilidade: um dos principais pilares da inovação disruptiva vem justamente do ideal de tornar algo mais acessível. Quando consideramos que aquilo que é restrito possui baixa capacidade de transformação, é importante pensar em algo a ser adquirido pelas pessoas com mais facilidade.

Conveniência: é preciso que uma inovação disruptiva resolva um problema real. O impacto e resultados reais na sociedade, sua capacidade de promover bem-estar e comodidade são os indicadores mais importantes. 

Com os pilares em mente, podemos afirmar que nem toda inovação pode ser considerada disruptiva. Além de se encaixar nesses “critérios”, ela precisa mudar um mercado, tornando o modelo anterior obsoleto. 

O que considerar para implementar uma inovação disruptiva?

Adotar qualquer tipo de inovação nos processos não é uma tarefa fácil. Exige que as empresas sejam capazes de identificar oportunidades de mercado e desenvolver soluções inovadoras que atendam às necessidades dos consumidores de maneira diferente do que já existe no mercado. 

Cada processo que torna a inovação disruptiva possível dentro de uma empresa é de extrema importância. Todos os focos precisam ser nos principais pilares dessa estrutura, evitando manter projetos apenas no papel, ou na cabeça das lideranças.

Pensando nisso, a consultoria McKinsey formulou uma lista com 8 perguntas essenciais quando a organização começar a pensar em inovação. São elas:

  1. Inspirar: se considera crítico o crescimento liderado pela inovação e tem metas que refletem isso?
  2. Escolher: você investe em um portfólio de inovação que equilibra tempo e risco com recursos suficientes para vencer? 
  3. Descobrir: você possui insights de negócio, mercado e tecnologia que se traduzem em propostas de entrega de valor?
  4. Evoluir: você cria novos modelos de negócio que te dão escalabilidade e recursos de defesa? 
  5. Acelerar: você supera a concorrência desenvolvendo e lançando inovações de forma ágil e efetiva?
  6. Escalar: você lança inovações na escala correta e nos mercados e segmentos relevantes?
  7. Ampliar: você ganha criando e capitalizando em redes externas?
  8. Mobilizar: o seu time está motivado, recompensado e organizado para inovar com constância?

Para começar a implementar não há muitas regras, mas aqui vão algumas dicas importantes na hora de começar:

Identificar as necessidades do mercado

Para adotar a inovação disruptiva, é preciso entender as necessidades do mercado em que se atua. As empresas devem realizar pesquisas de mercado, analisar tendências e entender o comportamento dos consumidores para identificar oportunidades de inovação. Analise as tendências atuais, as necessidades dos consumidores e as possíveis lacunas no mercado.

Apenas após identificar essas possíveis lacunas é possível identificar quais as melhores formas de atender a essas necessidades de forma inovadora. Uma vez que você tenha identificado uma oportunidade de inovação, pesquise as tecnologias existentes que podem ser usadas para alcançá-la. Procure por soluções que possam deslocar modelos de negócio existentes.

Testar e validar a solução

Antes de lançar a solução no mercado, é importante testá-la e validá-la com os consumidores. As empresas podem utilizar técnicas como prototipagem e testes de usabilidade para garantir que a solução atenda às necessidades dos consumidores e ofereça uma experiência satisfatória. 

Adapte o projeto conforme necessário com base nos resultados dos testes. Uma vez que a inovação seja lançada, monitore seu desempenho e faça ajustes conforme necessário.

Avalie a viabilidade financeira

Depois de identificar a tecnologia a ser usada, avalie a viabilidade financeira do projeto. Analise o potencial de retorno sobre o investimento, o custo total do projeto e o tempo de retorno do investimento.

Invista em marketing

Depois de testar e validar a solução, as empresas podem lançá-la no mercado e monitorar seu desempenho. É importante que as empresas estejam dispostas a fazer ajustes e melhorias na solução com base no feedback dos consumidores.

Uma vez que a inovação seja lançada, é importante investir em marketing para promovê-la. Explique as vantagens e benefícios para os clientes e mostre como ela pode transformar o setor em que está inserido.

5 exemplos de inovações em negócios que causaram disrupção em seus segmentos

  1. Airbnb 

A Airbnb revolucionou o setor de hospedagem ao oferecer uma plataforma online que permite que as pessoas aluguem quartos, apartamentos e casas para viajantes. A empresa criou um novo mercado que deslocou empresas tradicionais de hospedagem, como hotéis e pousadas.

  1. Tesla

A Tesla transformou a indústria automotiva ao oferecer carros elétricos de alta qualidade com tecnologia avançada. A empresa inovou ao criar um novo mercado de carros elétricos, oferecendo uma experiência de condução diferenciada e uma abordagem inovadora de vendas diretas.

  1. Amazon

A Amazon revolucionou o comércio eletrônico ao criar uma plataforma online que permite que os consumidores comprem produtos de uma ampla variedade de vendedores. A empresa inovou ao oferecer entrega rápida e uma experiência de compra personalizada, deslocando lojas físicas e criando novas oportunidades de mercado.

  1. Spotify

O Spotify revolucionou a indústria da música ao oferecer um serviço de streaming de música online. A empresa inovou ao criar uma plataforma que permite que os usuários acessem milhões de músicas por uma assinatura mensal acessível, deslocando a venda de CDs e downloads digitais.

  1. Skype

O Skype transformou a forma como as pessoas se comunicam ao oferecer um serviço de chamadas de voz e vídeo pela internet. A empresa inovou ao criar um novo mercado de comunicação online, permitindo que as pessoas se conectem globalmente de forma mais acessível e eficiente.

Compreender o perfil do consumidor é fundamental para qualquer que seja o negócio que deseja inovar. É esse entendimento que fará com que a empresa elabore estratégias eficazes e disruptivas. Esperamos que essas dicas tenham sido úteis e inspiradoras para você começar a implementar a inovação na sua empresa. 

Lembre-se de que a inovação é um processo contínuo e que requer coragem, dedicação e criatividade. Além disso, se você precisa de suporte ou orientação, não hesite em buscar ajuda especializada! O Sebrae oferece consultorias e treinamentos para ajudar empreendedores a inovar e se destacar no mercado. Aproveite e fale agora com um de nossos especialistas clicando AQUI!

Compartilhe

Sobre o autor

Picture of Ana Débora

Ana Débora

Graduada em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, especialista em Gestão de Pessoas e Marketing. Atua na Unidade de Soluções e Relacionamento e é gestora das Mídias Sociais do Sebrae/RN.